Mark Twain, autor americano escreveu: "Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo". É normal sentir medo. Não podemos nos deixar dominar, vencer por nossos medos. Talvez, reconhecer fraquezas, receios e erros seja humilhante e uma afirmação de derrota para muitos, afinal ninguém quer parecer fraco num mundo vaidoso e competitivo, onde todos tem de vender uma imagem de satisfação, perfeição e sucesso. Mas nunca será covardia reconhecer nossas fraquezas. Quando confessamos algo, como o medo, por exemplo, estamos reconhecendo que o problema existe, e, uma vez identificado o 'inimigo', podemos encontrar meios de lutar contra ele.
Quando confessamos uma fraqueza, alcançamos graça e estamos reconhecendo a nossa dependência, necessidades e limitações.
A
autossuficiência está ligada ao orgulho. O orgulho nos leva a crer que
não precisamos de ninguém, daí não pedimos ajuda, não confessamos nossos
erros, acreditamos que podemos fazer tudo sozinhos... Nos bastamos!
Nossas fragilidades e debilidades nos levam a reconhecer que não somos
inatingíveis, infalíveis e perfeitos, e que precisamos sim de Deus e das
outras pessoas.
O apóstolo Paulo escreveu em 2 Coríntios
12.9: "[...] De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas,
para que em mim habite o poder de Cristo".
Quem é capaz de se gloriar e confessar uma fraqueza?
Esse é o paradoxo da vida cristã: quando reconhecemos nossa fraqueza,
nos tornamos fortes porque permitimos que o poder de Deus se revele e se
manisfeste em nós.
No versiculo 10, Paulo escreve: "Por isso
sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou
fraco então sou forte".
Reconhecer nossas limitações é agir
com sabedoria e não ser vencido pelo orgulho. Que possamos reconhecer o
quanto (e quando) somos incapazes e permitir que o poder de Deus se
aperfeiçoe, nos moldando e operando em nós. Na nossa dependência,
descobrimos o poder ilimitado de Deus!
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