sexta-feira, 1 de março de 2013

 
 
 
Costumava... Podia...

Eu costumava ter o mundo sob os pés
Eu podia antever os movimentos do tabuleiro com perfeição
Eu costumava dormir e achar que podia voar, alcançar o paraíso
Eu podia cruzar os espaços com a velocidade dos cometas
Eu costumava crer em homens e mulheres; eles mentiam sim
Eu podia tapar os olhos e os ouvidos e ainda assim ver e ouvir, nunca pude fugir
Eu costumava cuspir na sua Cruz, a desculpa era lustrar mais a madeira
Eu podia fazer tudo isso sem remorso ou arrependimento. Podia. Não posso mais





Bem perto


Despontando no horizonte,
O lindo Sol vem radiante

O convite para viver
O convite para viver 

Cheio de dignidade,
E benignidade

Ele clama entre altos montes
Ele nos chama a tempos extasiantes 

O convite para viver
O convite para viver 

Os céus são nossa morada,
E já beiramos a alvorada

Que se levantem os dormentes 
Que se levantem entre as gentes

É o convite para viver
É o convite para viver 
 
 
Estou com você

Não tenha medo, o pior já passou
Eu vi você cruzar os infernos e estive por perto o tempo todo
Eu vi você chorar escondido e implorar aniquilação, Eu vi e chorei junto
Não tenha medo, o pior já passou

Agora estou guiando a sua vontade, estou unindo-a à Minha Vontade
Juntos faremos aquilo que precisamos fazer, mantenha-se firme na Rocha
Agora estou carregando o seu corpo cansado e a sua mente quase insana
Juntos atravessaremos todos os desertos e beberemos de todos os oásis

Apenas confie, confie em Mim, não tenha medo e verá a Minha Glória
Apenas enlace os seus braços no Meu Pescoço, enlace e sinta o Meu Cheiro
Não quero o seu mal, quero só o seu bem, completo bem, até o transbordamento dele
Não quero que fique longe, não fique longe, aproxime-se de Mim, Filho Meu, venha cá