sábado, 13 de julho de 2013

Toquei o amor no toca-fitas hoje, dancei a passos lentos uma canção que eu nunca ouvi, só porque você gargalhava ao fundo. A barba vencida guardava dentes amarelados e consumistas, e uma saudade matada aos poucos, quase que devagarzinho, pra você não ter pressa de ir embora. Finalmente sinto o aperto do abraço e do tempo fora, dissolvidos num entrelaçar de braços bruto e voraz, de quem agradece em silêncio a sua volta pra casa. Sinto cada partícula do meu corpo se reajustar e o meu caos interior se encaixar na tua razão extensa e otimista sobre os dias que estão por vir. Guarda teus livros na minha bagunça, moço, faz dos meus olhos amor inteiro e sorri, porque quando você sorri, o mundo inteiro pode ver, a graça que eu vejo quando você me guarda na alma. 


Nenhum comentário: